Esse negro corcel, cujas passadas 
Escuto em sonhos, quando a sombra desce, 
E, passando a galope, me aparece 
Da noite nas fantásticas estradas, 
. 
Donde vem ele? Que regiões sagradas 
E terríveis cruzou, que assim parece 
Tenebroso e sublime, e lhe estremece 
Não sei que horror nas crinas agitadas? 
. 
Um cavaleiro de expressão potente, 
Formidável, mas plácido, no porte, 
Vestido de armadura reluzente, 
. 
Cavalga a fera estranha sem temor: 
E o corcel negro diz: "Eu sou a Morte!" 
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
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