Um bárbaro e forte retalho na face
Nefasta sangria da noite no dia
No rosto é essa fenda a impune farsa
Da forte nobreza a mostrar covardia
No semblante onde havia sorriso de encanto
Suplanta-lhe o canto a vesga alegria
De mão atrevida: essa noite sombria!
Que lhe arresta a vida e o sorriso espanta.
E as marcas de faca marcam-se num tempo
Onde velhos vampiros volitam sem lei
Agourentos e atacam essa face infeliz.
Banidas essa taras nas varas dos ventos
Aconchega-se n´alma um calórico alento
Mas no olhar, a tal marca, se fez cicatriz.
Francisco Borges.
Sem comentários:
Enviar um comentário