Mais um dia de cacimba
Para acrescentar a todos os outros de aspecto similar,
Mas neste em particular
Sinto a inquietude da desesperança
O viver do desistente
O triunfar da derrota
A tristeza!
Sou um espectador inocente
Do dia a dia emergente,
Observando o desenrolar do conto
E todo o seu contingente.
Gente vulgar e inocente
Como artistas e poetas emergentes
Mas descrentes!
Da masturbação política e ideológica
Na impregnação das consciências.
Da centralização do eu
Na indiferença da morte e solidão.
Da realidade metafórica da defecação intelectual.
Da expectoração Big Brothal.
O Mourinhar da multidão !
Sou um filho da mãe parido
Para viver em degredo.
O futuro é um pensamento delirante do desconhecido
Proxeneta da solidão,
Em comunhão com o rastejar das desilusões.
O sangue foge-me do braço
Num coração adormecido.
Então para quê viver tal situação?
Consagração da natividade ou purga de perfeição?
Epistomologia da vida !
Cada vez mais insegura e desconhecida.
Tributo laico ao Cosmos
No palco do nascer do sol.
Sacerdócio figurativo!
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