Pinturas de Armanda Passos, minha pintora preferida.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

O PIRILAMPO E O SAPO

Lustroso um astro volante
Rompera as humildes relvas:
Com seu voo rutilante
Alegrava à noite as selvas.

Mas de vizinho terreno
Saiu de uma cova um sapo,
E despediu-lhe um sopapo
Que o ensopou em veneno.

Ao morrer exclama o triste:
--Que tens tu de que mi acuses?
Que rime em meu seio existe?
Respondeu-lhe: - Porque luzes?

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