Dos
restos de amor, faço poesias.
Das
lembranças, construo uma saudade
Dos
dias que se foram, a mocidade
Que,
aos poucos, de mim, se distancia…
Das
minhas ilusões, faço castelos
Povoados
por fantasmas do passado.
E
os quadros, na parede emoldurados,
Tem,
como estampas, os rostos mais belos.
A
solidão é a rainha de tudo!
E
o desespero é o seu escravo mudo,
Que
se esconde sempre em meu coração…
E
assim eu vou mantendo este reinado:
-
enquanto resta um sonho , não sonhado,
Que
eu deposito na imaginação…
Magnífico!!!
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